Algumas pessoas possuem a habilidade de, em alguns momentos, simplesmente girar uma chave e desligar funções de processamento no cérebro e simplesmente observar. Esta habilidade está em extinção hoje. Sentir o "ao redor" deveria ser cultivado. Boa parte da população engajada em redes sociais, novas tecnologias e celulares esta substituindo o silêncio barulhento da mente por um arrastar de dedos.
Um estado contemplativo poderia ser adotado justamente por causar um reflexão sobre questões mundanas. Nos faz ter olhar prático sobre os problemas da nossa sociedade. Já fez filósofos e físicos verem soluções e problemas de forma abrangente. Não apenas constatando fatos, mas propondo soluções. Substituir isto por um estado anestésico onde nós estamos cientes, porém onde não há reflexão é algo que deve ser observado com cuidado.
Não que isso seja problemático em si, mas pode ser uma das explicações de porque há tanta desinformação circulando hoje. O que veio primeiro? A desinformação? Ou a falta de reflexão da informação? Vejo este fenômeno — a desinformação- como consequência da causa que é a falta de reflexão. A falta do pensar. A falta do olhar crítico. Este comportamento esta se refletindo em diversas esferas da sociedade. A própria imprensa tradicional esta mudando a forma de noticiar fatos. De lado fica o relato e a reflexão social para que engajamento tome conta. Não me entendam mal, um jornal precisa se pagar. Funcionários e família precisam de salários. Mas na minha opinião este movimento é um reflexo do que a sociedade esta vivendo.
Muitos autores que comentam sobre o mundo pós segunda guerra dizem que houveram modificações na divisão de trabalho que modificaram o comportamento social. Esta mudança não foi somente entre patrão e proletário, mas também entre estados-nações. A centralização de informação se tornou controle. A desigualdade no mundo se refletiu em manipulação. A informação se tornou, inclusive, uma divisão de guerra. E isto que me faz pensar sobre o questionamento acima: o que veio primeiro? A desinformação? Ou o incentivo à falta de reflexão?
Termino refletindo que se não houver um movimento contrário da miniaturização da reflexão populações inteiras poderão ter sua opinião sendo controlada sem sequer ter a noção disso. Informação se tornou uma mercadoria mais valiosa do que muitos metais preciosos. Saber entender o que ela representa é essencial para nossa liberdade de pensamento. E ainda mais importante que entender o nosso estado atual é entender de onde viemos e para onde vamos; e como vamos. Refletir é essencial.
Um estado contemplativo poderia ser adotado justamente por causar um reflexão sobre questões mundanas. Nos faz ter olhar prático sobre os problemas da nossa sociedade. Já fez filósofos e físicos verem soluções e problemas de forma abrangente. Não apenas constatando fatos, mas propondo soluções. Substituir isto por um estado anestésico onde nós estamos cientes, porém onde não há reflexão é algo que deve ser observado com cuidado.
Não que isso seja problemático em si, mas pode ser uma das explicações de porque há tanta desinformação circulando hoje. O que veio primeiro? A desinformação? Ou a falta de reflexão da informação? Vejo este fenômeno — a desinformação- como consequência da causa que é a falta de reflexão. A falta do pensar. A falta do olhar crítico. Este comportamento esta se refletindo em diversas esferas da sociedade. A própria imprensa tradicional esta mudando a forma de noticiar fatos. De lado fica o relato e a reflexão social para que engajamento tome conta. Não me entendam mal, um jornal precisa se pagar. Funcionários e família precisam de salários. Mas na minha opinião este movimento é um reflexo do que a sociedade esta vivendo.
Muitos autores que comentam sobre o mundo pós segunda guerra dizem que houveram modificações na divisão de trabalho que modificaram o comportamento social. Esta mudança não foi somente entre patrão e proletário, mas também entre estados-nações. A centralização de informação se tornou controle. A desigualdade no mundo se refletiu em manipulação. A informação se tornou, inclusive, uma divisão de guerra. E isto que me faz pensar sobre o questionamento acima: o que veio primeiro? A desinformação? Ou o incentivo à falta de reflexão?
Termino refletindo que se não houver um movimento contrário da miniaturização da reflexão populações inteiras poderão ter sua opinião sendo controlada sem sequer ter a noção disso. Informação se tornou uma mercadoria mais valiosa do que muitos metais preciosos. Saber entender o que ela representa é essencial para nossa liberdade de pensamento. E ainda mais importante que entender o nosso estado atual é entender de onde viemos e para onde vamos; e como vamos. Refletir é essencial.