Uma das estratégias mais utilizadas pelas nações, seja para manipular a opinião pública, seja para disseminar estilos de vida que às favoreçam politicamente é a propaganda.
A tarefa da propaganda duranté a era pré-internet era muito mais dificíl em escala global. Mas com a chegada da internet a escala de influência expande às fronteiras nacionais.
Um exemplo prático seria que jamais Microsoft, Apple ou Google permitiriam que seus usuários consumissem conteúdos que ameçassem a hegemonia dos EUA em larga escala. Haveria no mínimo controle e mitigação. Um exemplo perfeito nos dias atuais é o banimento do TikTok nos EUA. Os mesmos motivos do banimento poderiam ser aplicados ao Instagram.
EUA, mais do que qualquer nação, não troca sua hegemonia política e tecnológica por nada.
Seguindo nessa lógica de hegemonia política existem aspectos discretos ao nosso dia-a-dia que passam bem despercebidos. O Google, como conhecemos hoje, é uma das grandes fontes da verdade para a população mundial. Se não houver crivo crítico acabamos assumindo que tudo que la existe é verdade e representa a verdadeira história. É literalmente a porta de entrada da internet para muitos. Com a chegada do chatGPT e outros modelos de linguagem profunda (LLM) o Google pela primeira vez se vê desafiado. Já se fala que no futuro não existirá mais os motores de pesquisa e sim prompts para LLMs. Mas o que é importante destacar aqui é a disputa não esta somente entre empresas, mas também entre nações.
Por anos o mundo ocidental foi o grande mestre da opinião pública mundial. Em particular os EUA. Não somente por sua influência política, mas também por toda propaganda disseminada em filmes, séries e música. Como a própria internet - em sua forma mais acessível - teve sua origem nos EUA é natural que em observar o valor no uso da internet de forma pública os EUA se aproveitem para obter influência política em outras nações. Porém com o surgimento de LLMs, não somente nos EUA, o discurso dominante pode estar ameaçado. Por exemplo, caso a China criasse um LLM que fosse mais preciso, conciso e com melhor entedimento que o chatGPT, e portanto obtivesse mais uso geral, é improvável pensar que temas e "verdades" políticas que prejudicassem a China fosse disseminadas pela sua tecnologia. LLMs já estão e continuarão ser utilizados para "definir a verdade". Manipulação de opinião pública é essencial em momentos de crise. Principalmente na era digital. Sair na frente nessa corrida é determinante para capturar usuários e construir uma base de opinião. Opinião pública é empatia, empatia mundial é poder político, poder político é influência. Isso sem falar na nova era da fake news. Será cada vez mais difícil distinguir verdades absolutas do que foi manipulado por IAs. Não será casos isolados, com mudanças de textos. Haverá fotos, videos e aúdios genuinos e fiéis aos seus locutores.
Estamos nos aproximando de um tempo de crise. Crise trabalhista, onde profissões serão substituidas por IA. Democracias frágeis balançarão à influências externas. Países tentarão ao máximo expandir seus territórios sem haver necessidade de invadir outros terrenos. Isso se dará não somente pela diplomacia, mas também através de propaganda e chatsGPTs. Há tempos os EUA corre sozinho com esse nível de influência, mas será cada vez mais comum assumir formas menos violentas de dominação política já que ao final é benefico para a opinião publica. Não é impossível passarmos, se não já não estivermos, por uma nova guerra fria. Só que dessa vez em uma escala muito maior e o campo de batalha será o ambiente virtual. Àquele que souber melhor combinar água, terra, ar, cyber e propaganda será a próxima potencia dominante.
Seguindo nessa lógica de hegemonia política existem aspectos discretos ao nosso dia-a-dia que passam bem despercebidos. O Google, como conhecemos hoje, é uma das grandes fontes da verdade para a população mundial. Se não houver crivo crítico acabamos assumindo que tudo que la existe é verdade e representa a verdadeira história. É literalmente a porta de entrada da internet para muitos. Com a chegada do chatGPT e outros modelos de linguagem profunda (LLM) o Google pela primeira vez se vê desafiado. Já se fala que no futuro não existirá mais os motores de pesquisa e sim prompts para LLMs. Mas o que é importante destacar aqui é a disputa não esta somente entre empresas, mas também entre nações.
Por anos o mundo ocidental foi o grande mestre da opinião pública mundial. Em particular os EUA. Não somente por sua influência política, mas também por toda propaganda disseminada em filmes, séries e música. Como a própria internet - em sua forma mais acessível - teve sua origem nos EUA é natural que em observar o valor no uso da internet de forma pública os EUA se aproveitem para obter influência política em outras nações. Porém com o surgimento de LLMs, não somente nos EUA, o discurso dominante pode estar ameaçado. Por exemplo, caso a China criasse um LLM que fosse mais preciso, conciso e com melhor entedimento que o chatGPT, e portanto obtivesse mais uso geral, é improvável pensar que temas e "verdades" políticas que prejudicassem a China fosse disseminadas pela sua tecnologia. LLMs já estão e continuarão ser utilizados para "definir a verdade". Manipulação de opinião pública é essencial em momentos de crise. Principalmente na era digital. Sair na frente nessa corrida é determinante para capturar usuários e construir uma base de opinião. Opinião pública é empatia, empatia mundial é poder político, poder político é influência. Isso sem falar na nova era da fake news. Será cada vez mais difícil distinguir verdades absolutas do que foi manipulado por IAs. Não será casos isolados, com mudanças de textos. Haverá fotos, videos e aúdios genuinos e fiéis aos seus locutores.
Estamos nos aproximando de um tempo de crise. Crise trabalhista, onde profissões serão substituidas por IA. Democracias frágeis balançarão à influências externas. Países tentarão ao máximo expandir seus territórios sem haver necessidade de invadir outros terrenos. Isso se dará não somente pela diplomacia, mas também através de propaganda e chatsGPTs. Há tempos os EUA corre sozinho com esse nível de influência, mas será cada vez mais comum assumir formas menos violentas de dominação política já que ao final é benefico para a opinião publica. Não é impossível passarmos, se não já não estivermos, por uma nova guerra fria. Só que dessa vez em uma escala muito maior e o campo de batalha será o ambiente virtual. Àquele que souber melhor combinar água, terra, ar, cyber e propaganda será a próxima potencia dominante.